POLÊMICA: Após palestra, professora tocantinense chama jornalista de machista e é respondida no facebook: “feinha, ao invés de ficar procurando treta vá pentear esses cabelos”

Por: @eduardoazev

 

Uma palestra com a jornalista Patrícia Lelis, ocorrida na última sexta-feira, 06 de maio, em um colégio particular na cidade de Gurupi – TO, acabou ganhando grande repercussão nas redes sociais. O motivo inicial teria sido a discussão entre a jornalista e a professora tocantinense, Natália Pimenta, que discordou dos posicionamentos da convidada.

“Ontem eu e minha irmã fomos na então palestra de tema ‘Juventude como modificadora da sociedade’ no Colégio da minha sobrinha, a convidada especial como disse antes era moça Patricia Lélis, jornalista e namorada do filho do Bolsonaro. Patrícia passou a maior parte do tempo falando sobre o quanto o feminismo lhe causava repúdio e coisas que nem quero repetir de tão preconceituosas”, disse a professora do Tocantins em sua postagem no facebook.

Conforme o relato de Natália, logo após a discussão sobre as ocupações das escolas que estão ocorrendo em São Paulo, ela afirmou que discordava dos posicionamentos de Patrícia e a chamou de preconceituosa.

“Eu também disse que ela tinha que ter cuidado como ela falava, porque ali estavam adolescentes. Ela alterou seu tom de voz e eu alterei o meu, sim gritei que ela era preconceituosa e machista e a mesma me respondeu que era por causa de ‘mães’ como eu que existia pessoas do tipo Jean Wyllys. Eu só pude rir né?”, completou a professora.

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Postagem da professora Natália – Imagem: Reprodução/Facebook

Do outro lado, Patrícia também relatou em sua página do facebook a sua versão. De acordo com ela, uma “linda feminazi que se diz educadora”, se posicionou a favor da discussão de gênero dentro das escolas, o que teria gerado o debate mais acalorado.

“Quando coloquei a minha opinião na falta de argumentação, a mesma me chamou de machista! Esquerdinhas, quando acabar o argumento de vocês não precisa chamar as pessoas de machistas, opressoras, homofóbicas estudem mais! Aos pais que deixam essa mulherzinha educar o seu filho, meu conselho é: cuidado com a educação de merda”, postou a jornalista que, no final da publicação, completou: “A tal mulher ainda é bem feinha, ao invés de ficar procurando ‘treta’ vá pentear esses cabelos”, disse.

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Postagem da jornalista Patrícia – Imagem: Reprodução/Facebook

Posteriormente as duas também gravaram vídeos expondo suas versões.

 

REPERCUSSÃO

O ocorrido ganhou grande repercussão nas redes sociais, principalmente na cidade de Gurupi. A educadora Natália, reconhecida profissionalmente na cidade pelo seu trabalho, em especial o desenvolvido no projeto “Nós na Praça”, ganhou apoio até mesmo do reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Márcio da Silveira.

“Parabéns Natália, pela sua coragem e firmeza em seus posicionamentos. Ninguém pode se calar mediante tanto preconceito, intolerância e ódio que certos setores vem propagando. Enquanto educador venho empenhar minha solidariedade ao seu posicionamento. Me espanta muito uma escola seja pública ou privada promover um debate dessa natureza sem que tenha convidados que possam fazer o contraditório. A linha de condução desse grupo é perigosa e vem crescendo, muito, fruto de um momento em que o país vive. As pessoas não se enganem, mas o estado de direito democrático está ameaçado, e um dos sintomas básicos é o cerceamento das liberdades, e ameaças veladas e explícitas como essas que você e sua sobrinha vem sofrendo. Vamos ter que enfrentar muitas batalhas como essas”, disse.

“Não sou feminista muitas coisas do movimento eu desaprovo. Assim como outras tantas eu dou meu apoio mas… putz… Esta claro que a falta de argumentos de uma pessoa fica nítida a partir do momento que ela começa a xingar… chamar de feia? Que coisa mais ridícula de se dizer de alguém…”, postou uma internauta.

Na página de Patrícia, também foram postados diversos comentários de apoio ao seu posicionamento.

“Eu estava na palestra, não me manifestei, pois todas as palavras da Patrícia me representavam muito bem, mas sobre essa ‘professora’ que tá mais pra feminazi mimimi ela poderia passar uns tempos com a Patrícia quem sabe aprende alguma coisa”, disse um morador de Gurupi.

“Poderia ter sido pior. Poderia te cuspir ou ter sido mais descarada em mandar você ir estudar. Este argumento eles usam pra fugir de uma conversa quando não tem mais argumentos”, comentou outro internauta.

 “Pegou leve Patrícia rsrs, elas gostam de ser chamadas de cagona, mijadeira, cuspideira, peludas etc…”,  postou uma moradora do Rio de Janeiro.

Também foi possível observar comentários de cunho machistas como: “Falta de macho isso sim”, postado por um adolescente, também morador de Gurupi., entre outros:

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Alguns dos comentários postados na página de Patrícia – Imagem: Reprodução/Facebook

COLÉGIO

O Blog do Eduardo Azevedo entrou em contato na manhã desta segunda-feira, 09 de abril, com o colégio onde houve a palestra para saber o seu posicionamento sobre o assunto, e foi informado que os professores que poderiam falar sobre o caso estavam em sala de aula. A reportagem deixou o telefone e também deixa aberto o espaço caso eles queiram se posicionar.

23 comentários em “POLÊMICA: Após palestra, professora tocantinense chama jornalista de machista e é respondida no facebook: “feinha, ao invés de ficar procurando treta vá pentear esses cabelos”

  1. Chamar a “educação de merda” e mandar a outra “pentear os cabelos” realmente são argumentos bem intelectuais…
    Quando mandamos estudar acham ruim, vai entender!

  2. E o reitor da UFT Márcio da Silveira, fala em ‘cerceamento das liberdades’…cuide da sua pois a PF ta batendo na sua porta….sujo falando do mal lavado…

  3. Se o tema da palestra era ‘juventude modificadora da sociedade’ parece que as falas form em outra direção. mas em tempos de redes sociais e e texto de 140 caracteres é obvio, só poderia dar nisso. Nem professor, nem aluno, muito menos jornalista quer ler um livro todo pra realmente criar argumentos pro seu discurso, no máximo, usar subterfugios pra fugir de uma discussão. As pessoas da sociedade nao querem ter CULTURA, querem usar coisas que, em tese são criações da cultura, invariavelmente objetos produzidos em massa com intuito de ser cultura. Como dizia Nietzsche, quando a cultura é popularizada com objetivo de faze-la universal, ela vira barbárie.

  4. Eu, como pai, já adianto, em nome de todos os outros pais que conheço, que o dia que um professor tomar a liberdade de falar dessa idiotice de gênero com os nossos filhos nós vamos mostrar-lhe que gênero tem o diabo. Não precisamos de argumentos filosóficos para deixar claro que a escola não tem direito de interferir no ensino moral de nossas crianças. Esses jovens universitários marxistas que tentem.

    1. Você pode crer no que quiser: coelho da páscoa, papai noel, mas gênero é uma construção social, queira você ou não aceitar. A religião já fez muita merda atrapalhando a astronomia, depois a medicina, e depois a biologia. O que mais a religião e seus pensamentos atrasados precisam atrapalhar? Eu digo: nada. Ditadura da da maioria não, democracia sempre. Aliás, você é “pai de família”?

    2. É por pensamento tolo como o seu que famílias são despedaçadas. Aprende uma coisa: estamos em um mundo com 7 bilhões de pessoas e ninguem é igual a ninguem. Se voce reproduz um discurso desses dentro da sua casa, ao invés de ”educar” um filho seu, vai fazer com que ele tenha medo de ser o que é(caso seja um transexual, por exemplo). Ou ele finge ser algo pra nao sofrer na sua mão ou se afasta de voce.

    3. Ensino moral? O que seria exatamente isso, ah já sei, o racismo, o machismo e a homofobia que as crianças aprendem nas suas casas (com gente feito você) e revisam na escola? Discutir gênero é FUNDAMENTAL, sim.

    4. Idiotice? Ensinar a criança que existe a diversidade e que não há nada de anormal em uma pessoa ser homossexual é errado? Ensinar que devemos respeitar as diferenças não é o correto? Muito medo do Brasil que vcs estão construindo

  5. Que bom que ainda há pessoas que defendem o direito democrático, como a Nathalia, em uma cidade, que seja ela Gurupi ou qualquer outra pobre disso.

  6. argumento é chamar a outra de linda ironicamente e depois manda-la pentear o cabelo. Tinha que ter ligação com o bolsolixo mesmo, n esperaria outra coisa kkkkk

  7. Essa patrícia não tev argumento algum… Só sabe disseminar o ódio… Por favor ne

    E quanto aos que apoiam ela e aos pais ‘preocupados’ não querem que seus filhos saibam viver em comunidade, respeitando o progresso do mundo assim como o direito individual das pessoas? Façam um mundinho fechado e se isolem lá. Ficam aí revoltadinho pela internet, seus filhos veem isso e acham que é certo isso e um dia vocês recebem a policia em casa porque criou um intolerante que bateu ou ofendeu seriamente alguém.

  8. Parabéns ao Blog Eduardo Azevedo pela matéria, só acho que a jornalista foi infeliz, o mundo mudou, as pessoas tem suas opiniões, seus gostos enfim.. Como o tema e polêmico, achei que a escola deveria ter levando dois palestrantes com ídéias diferentes, ou seja, cada um com seu posicionamento. E claro que quem não concorda com essa ideia da jornalista não iria ficar calado, como aconteceu. Diante disso, para discutir temas tão complexo, precisa ouvir os dois lados. Achei de mal gosto uma jornalista ir as redes sociais e escrever oque ela escreveu, faltou argumentos para defender sua tese.

  9. A jornalista foi infeliz em suas colocações, e não parece nada preparada para lidar com argumentações contrárias, uma vez que até sobre aparência (pentear cabelo?! Rsrs) ela precisou apelar na tentativa de diminuir as opiniões da educadora. É, deve ser realmente essa a educação de merda que ela recebeu para se formar, e como bem colocado: precisamos ter cuidado, rsrs.
    Duvido que ela não seria a favor do aborto caso soubesse que seu filho se tornaria gay…
    Enfim, MODERNIZEM-SE “pais de família”, essa moralidade repressora não tem embasamento num país como este. Nossa cultura não é e nunca foi cultura de gente “certinha” em nenhum aspecto, aqui é o país do “jeitinho”, do coronealismo e omissão na hora de declarar o I.R. Esqueçam essa utopia de transformar alguns temas em tabus, só estarão reproduzindo ignorância e educação de merda para suas crianças.

  10. Universidade Federal é antro de esquerdinha e maconheiro. Tem até reitor, que está lá, sabe-se por qual motivo, mas que defende os citados anteriormente. Universidade Federal já era.

  11. E o que interessa se a moça namora com o filho do Bolsonaro? Site bem tendencioso. E o que reitor de universidade federal tem que se meter? Essa Natalia nem estuda e nem tem filhos no colégio, foi lá para que afinal? Esta é a esquerda do Brasil.

  12. Lendo aqui alguns comentários, nota-se claramente a presença de esquerdopatas…Reportagem cita ‘Nós da Praça’ mesmo evento onde maconha rola solta….esse? Por favor…

    1. Patrícia Lélis é uma pessoa bem peculiar. Tem fama de alpinista social em Brasília e sempre está selecionando pessoas, lugares e polêmicas para sua promoção pessoal. Grande maioria dos jornalistas em Brasília a conhecem como “louca” e “sociopata”. Ela sempre está envolvida em polêmicas. É nítido que se destaca não pela inteligência, mas sim por discursos preconceituosos e pejorativos. A questão do estupro que ela disse sofrer é um mistério, todos dizem ser mentira. Essa menina deve ser estudada, porque não tem uma boa saúde mental. Se vocês buscarem ter contato com colegas de faculdade, jornalistas e pessoas que já conviveram com ela, vão ter noção de quem ela é de fato. Inclusive rola vários prints de um perfil fake indo na página do filho do Bolsonaro, pedindo para ele casar com ela … Ou seja, ela própria querendo fazer o “filme” dela com uma pessoa influente. Essa “linha” que ela está fazendo agora de puritana cristã não cola. Ela conseguiu o que queria: fama em torno de polêmicas, mas não vai durar. Fica a sugestão para vocês de pesquisarem a fundo sobre a vida desta pseudo jornalista.

  13. Patrícia Lélis é uma pessoa bem peculiar. Tem fama de alpinista social em Brasília e sempre está selecionando pessoas, lugares e polêmicas para sua promoção pessoal. Grande maioria dos jornalistas em Brasília a conhecem como “louca” e “sociopata”. Ela sempre está envolvida em polêmicas. É nítido que se destaca não pela inteligência, mas sim por discursos preconceituosos e pejorativos. A questão do estupro que ela disse sofrer é um mistério, todos dizem ser mentira. Essa menina deve ser estudada, porque não tem uma boa saúde mental. Se vocês buscarem ter contato com colegas de faculdade, jornalistas e pessoas que já conviveram com ela, vão ter noção de quem ela é de fato. Inclusive rola vários prints de um perfil fake indo na página do filho do Bolsonaro, pedindo para ele casar com ela … Ou seja, ela própria querendo fazer o “filme” dela com uma pessoa influente. Essa “linha” que ela está fazendo agora de puritana cristã não cola. Ela conseguiu o que queria: fama em torno de polêmicas, mas não vai durar. Fica a sugestão para vocês de pesquisarem a fundo sobre a vida desta pseudo jornalista.

  14. Minha filha me perguntou que mal os homens fizeram as mulheres para elas terem tanto medo, ela tinha apenas 11 anos. Enfim, estou revoltado com esse texto, já vi o vídeo de um psicólogo esquerdista defendendo a pedofilia.
    Esse país precisa de uma moralização.

  15. E se diz cristã uma moça dessa… O cristianismo foi jogado no lixo a anos. O que temos hj é MMA das religiões. Estamos aprendendo a fazer o contrário do que deveríamos fazer.

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